terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FALANDO EM PUNTA...

"Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...". Todo mundo conhece esses versos infantis do Vinícius de Morais. O que quase ninguém conhece é a seqüência original:
"Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada. Ninguém podia entrar nela não, porque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede. Ninguém podia fazer pipi, porque penico não tinha ali, mas era feita com pororó, era a casa de Vilaró".

Carlos Páez Vilaró nasceu em Montevidéu em 1º de novembro de 1923. Ainda na sua juventude partiu a Buenos Aires, onde se dedicou às artes gráficas. Posteriormente regressou ao Uruguai, onde pintou centenas de obras. Dedicou-se a pintura, escultura, cerâmica, cinema e literatura. Páez Vilaró, radicado finalmente em Punta Ballena, Uruguai, tem seu atelier na Casapueblo, sua "escultura habitável", modelada com suas próprias mãos. O estilo é semelhante ao das casas da costa mediterrânea de Santorini, na Grécia, às vezes lembra Gaudí, mas Páez Vilaró fez referência às casas do Forneiro (João-de-barro), um pássaro típico do Uruguai. No interior tem um museu, uma galeria de arte e um hotel chamado Hotel Casapueblo.


imagens: www.turismo.gub.uy

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